Esse tema não viria à tona, nem mesmo neste sempre ocioso O&B, não fosse uma questão pronominal prosaica, mas sempre é preciso defender a Língua Pátria. Foi suscitada em juízo por ex-juiz que virou senador da República: “O valor não corresponde aos gastos feitos especificamente com mim (sic)”; “abrangem outros indivíduos que não só mim”? Ufa! Parece tratar-se de um idioma próprio, pessoal, exclusivo, idioleto cujo léxico já registra o substantivo “conjo”, forma meio esquisita, mas até elegante de ”cônjuge”, quem não se lembra? Aqui, vemo-lo como se ao influxo da linguagem dos pele-vermelhas de gibi, embora hoje em dia nem nos quadrinhos índio adulto use mais, só criança, piá, curumim...
Para o blog ocioso, de repente esse impulso de expressar na nova nomenclatura o repertório anedótico do Laci: “Com mim ou sem mim, cara-pálida, pato bom é ao tucupim”. (nm)