Um blogueiro, distraído, embora o burburinho, o alarido que, desde a Praça da Liberdade se expandia, teria deixado que passasse em vão o Oito de Março. O dia estava quase terminando quando chegou, o texto leve e breve, a mensagem da Alcéa:
Oh, glorioso Oito de Março que, este ano, muito mais que uma celebração, foi uma conclamação tremenda em manifestações encheram de entusiasmo e fervor as tardes em tantas cidades pelo Brasil e mundo afora, espevitando consciências, exigindo direitos, sim, mas sobretudo respeito: Dia Internacional da Mulher. Então, viva!
Num dístico do poeta catalão Joaquim Bartrina (1850 – 1880) um tanto fora de contexto, a apropriação caprichosa da homenagem que, singelamente, este O&B, sem saber como, gostaria de fazer, talvez pela profunda convicção de que, ao fim e ao cabo, cada dia desta vida é Dia da Mulher, não é não, meu irmão?
“¡Oh! quisiéralo Dios! Entonces fueron
hombres los hombres, las mujeres ángeles."
(*) Flanando pela Savassi neste sábado, dia 12, o blogueiro encontrou-se com o Fernando Fabbrini, que também flanava. Com a habitual lhaneza e bom humor, ele lembrou que o blog havia cometido "um pequeno deslise", antecipando de um mês o Dia Internacional da Mulher, que é celebrado no dia 8 de março e não no dia 8 de fevereiro. Um mês de diferença é quase nada, mas é melhor a gente restabelecer tudo direitinho: é 8 de Março. No mais, é deixar rolar. (nm)
Nilseu, escrevi esta homenagem às mulheres e agora estou aqui na Dinamarca experimentando a novidade de ser avó da Aurora, filha da Laura e Carlos Gustavo. Agora sou um pouco mais mulher, em sua completude.
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