Rosa Antuña
Como foi que comecei?
Hummm! Ouvindo Clara Nunes quando era bebê (Obrigada, mãe!). Depois ouvindo aqueles disquinhos de histórias infantis (na hora de dormir), cheios de bom português e músicas excelentes! “Banana” foi a primeira palavra que escrevi, após ter aprendido a ler sozinha, movida pela angústia de pensar que havia coisas à minha volta, combinadas em códigos que eu não compreendia! Desde então, escrevia sem parar. Mas antes de escrever já coloria, desenhava, pintava. Sim. Foi aí que comecei.
Cores no papel. Depois palavras. Depois as histórias criadas
com os brinquedos, com toda uma dramaturgia. Depois os teatrinhos onde eu era
atriz e era diretora. Só então veio a dança, aos seis anos, e ocupou quase
tudo. Estudava ballet clássico, mas, em casa, imitava Michael Jackson
dançando. Com catorze anos os poemas vieram reivindicar seu lugar. A
música veio aos vinte e dois: maracatu, coco. Com vinte e três a pintura voltou
com força total. A Dança sempre.
Mas os textos, poemas, pintura e música iam-se revezando em
períodos. Veio a primeira coreografia aos 26 anos. E assim estou até
hoje. Dança, Teatro, Música, Poesia, Canto, Dramaturgia, Pandeiro, Coreografia,
Pintura. Por aí vou seguindo a vida.
Por que estou falando isso?
Porque Arte é resistência.
E viva a arte!
ResponderExcluirObrigado, Magda, pelo estímulo e prestígio.
ExcluirGrande Nilseu,
ResponderExcluirA arte de uns alegra alguns.
Muitos como eu, vê, lê, ouve, sente e curte. "E viva a arte"
Ô, Marçal,
ExcluirBom ter sua presença amiga aqui em O&B.